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Eliane Nunes da Silva, mae que matou a propria filha de 1 ano é condenada a 30 anos de prisão.

Atualizado: 11 de jun. de 2024

Eliane Nunes da Silva foi condenada nesta terça-feira (11) a 30 anos de prisão pelo assassinato de sua filha Júlia, de 1 ano, ocorrido em outubro de 2023. O julgamento foi realizado no 1º Tribunal do Júri da Capital, em João Pessoa. Júlia foi morta com mais de 20 facadas enquanto estava deitada no berço.


Segundo os autos do processo, após receber uma mensagem do então companheiro, Eliane dirigiu-se ao berço da filha e desferiu mais de vinte golpes de faca na criança. A denúncia do Ministério Público da Paraíba aponta que Eliane esfaqueou a filha 26 vezes após o companheiro, pai da criança, decidir terminar o relacionamento.


Eliane apresentou-se à polícia ainda com manchas de sangue nos braços e confessou o crime.


Eliane Nunes da Silva demonsta desespero e arrependimento - Foto/ Reproducao Globo




A juíza Aylzia Fabiana Borges Carrilho, responsável pela sentença, aceitou as três qualificadoras do homicídio: motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. A defesa de Eliane pode recorrer da decisão, mas ela permanecerá presa.

O g1 tentou contatar a defesa de Eliane, mas não obteve resposta até a última atualização desta notícia.


Em seu depoimento, Eliane afirmou estar arrependida e disse que desde o ocorrido tenta entender o que a levou a cometer o crime, negando que tenha agido por vingança contra o pai da criança. Ela alegou que agiu em um momento de desespero.

Eliane relatou que o pai da criança, com quem tinha um relacionamento tumultuado, era ciumento e que eles frequentemente terminavam a relação por mensagens de texto enviadas por ele.


De acordo com MPF Eliane, a mãe, esfaqueou a filha, a pequena Júlia 26 vezes após o então companheiro e pai da criança decidir terminar a relação com ela.



Durante o julgamento, foram ouvidos o pai da criança, um policial civil que identificou o corpo e o pai de Eliane. O pai da vítima, Felipe Cavalcante, participou do julgamento remotamente, pois atualmente mora no interior de São Paulo.


Ele descreveu o relacionamento como tumultuado e cheio de crises de ciúmes por parte de Eliane, mas afirmou que ela era uma mãe carinhosa na presença dele. "Tínhamos muitos desentendimentos, era uma relação muito complicada. Mas na minha frente, com Júlia, ela era sim uma mãe carinhosa, tratava muito bem a filha. O que acontecia por trás de mim eu não tenho como falar", contou.


Antes do julgamento, o advogado de Eliane, Jardiel Oliveira, argumentou contra a qualificadora de motivo torpe, alegando que não havia evidências de que Eliane cometera o crime para chamar a atenção do companheiro. "Não há qualquer elemento nos autos, seja por meio de testemunho, seja por meio do inquérito policial, de que ela realmente teria feito isso para tentar chamar a atenção do então companheiro", afirmou.


De acordo com a denúncia do Ministério Público da Paraíba, a mulher esfaqueou a pequena Júlia 26 vezes após o então companheiro e pai da criança decidir terminar a relação com ela. O júri ocorre no Fórum Criminal de João Pessoa.


Eliane, ao ser ouvida, afirmou repetidamente que desde o ocorrido tenta entender por que fez aquilo e que está arrependida do fundo do coração, desejando poder voltar atrás para ter a filha novamente nos braços. Segundo ela, o então marido, pai da criança, era ciumento, e eles frequentemente rompíam a relação desde a época do namoro, geralmente por meio de mensagens de texto enviadas por ele.


Antes de matar a filha a mão madou mensagem em aplicativo para o pai avisandoque cometeria o crime


Antes de Eliane, foram ouvidos o pai da criança, o policial civil que identificou o corpo da menina no berço ensanguentado, e o pai de Eliane. O júri começou com a juíza questionando o pai da vítima, que participa do julgamento remotamente, pois atualmente mora no interior de São Paulo.


Felipe Cavalcante relatou que o relacionamento era tumultuado e cheio de crises de ciúmes por parte de Eliane, mas que ela era uma boa mãe. "Tínhamos muitos desentendimentos, era uma relação muito complicada. Mas na minha frente, com Júlia, ela era sim uma mãe carinhosa, tratava muito bem a filha. O que acontecia por trás de mim eu não tenho como falar", contou.


Eliane é acusada de homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e emprego de meio cruel. O Ministério Público ainda pede aumento de pena pelo fato de a ré ser mãe da vítima e pelo crime ter sido cometido contra uma criança.




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