Expectativa Surreal: Mãe de Djidja Cardoso Crê na Ressurreição da Filha em 4 Dias!
- redação
- 2 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
Um áudio, atribuído a Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso, espalhou-se pelas redes sociais, revelando uma alegada conversa entre ela e sua irmã, Cleomar Cardoso.
No áudio, Cleusimar, aparentemente sob o efeito de substâncias entorpecentes, menciona que "levaram a filha para ser aberta", em referência à autópsia realizada pela polícia para determinar a causa da morte da ex-Sinhazinha do Boi Garantido.

"Ô Cleomar, eu não vou ser a próxima, entendeu? O corpo não morre. Só não deveriam ter levado minha filha para abrir ela. Mas não importa. Abriram a Fátima cheia de tumor e ela tá contando testemunho para todo mundo lá em Parintins, entendeu? Quando não é a hora, não morre. E a DjiDja vai voltar, sim, basta orar", expressa Cleusimar no áudio.
Durante a conversa vazada, Cleusimar oferece mais detalhes sobre os últimos momentos de sua filha e expressa sua crença de que ela "ressuscitará".
"Quando passarem os efeitos dos psicodélicos que ela tomou, porque eu não sei o que ela fez no quarto sozinha, sei lá, eu não dormia com ela. O Bruno (ex-namorado de DjiDja) estava aqui justamente para ajudar ela a sair disso, porque ela estava tentando parar, a gente estava tentando limpar ela, entendeu? Diminuir... Mas eu não sei o que aconteceu... Ela caiu, parece, ao lado da cama. Quando ele me chamou, ela já estava sem respirar, ao lado da cama. Ele estava dormindo, não sei o que aconteceu, só sei que tinha uma xícara quebrada ao lado", relata Cleusimar.
Entenda o caso
O falecimento da ex-Sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, de 32 anos, em sua residência no bairro Cidade Nova, Manaus, em 28 de novembro de 2023, desencadeou uma série de investigações e prisões que revelaram uma trama complexa envolvendo seita religiosa, tráfico de entorpecentes, abuso sexual e privação de liberdade.
Investigações revelam seita "Pai, Mãe, Vida"
As apurações, conduzidas pelo 1º Distrito Integrado de Polícia do Amazonas (1º DIP) e pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), apontaram a existência de uma seita religiosa fundada por Ademar Farias Cardoso Neto, irmão de Djidja, e pela mãe da vítima, Cleusimar Cardoso Rodrigues, denominada "Pai, Mãe, Vida".
A seita promovia o uso da ketamina, um analgésico veterinário usado como droga recreativa, e persuadia adeptos, inclusive Djidja, a se integrarem. As investigações também indicaram que a ketamina era adquirida em clínicas veterinárias e distribuída entre os membros da seita, incluindo funcionários do salão de beleza da família Cardoso.
Prisões e acusações graves
A morte de Djidja e a descoberta da seita resultaram na prisão preventiva de quatro indivíduos: Ademar Farias Cardoso Neto, Cleusimar Cardoso Rodrigues, Verônica da Costa Seixas (30) e Claudiele Santos da Silva (33).
Os quatro suspeitos enfrentam acusações variadas, incluindo:
Tráfico de drogas
Associação para o tráfico de drogas
Pôr em risco a saúde ou a vida de outras pessoas
Falsificação
Corrupção
Adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais
Aborto provocado sem consentimento da gestante
Estupro de vulnerável
Charlatanismo
Curandeirismo
Sequestro
Privação de liberdade
Constrangimento ilegal
Morte de Djidja ainda sob investigação
A causa do óbito de Djidja ainda está sendo investigada pela DEHS.
A suspeita principal é de overdose devido ao uso descontrolado de ketamina, mas outras possibilidades não foram descartadas pela polícia.
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