Entenda o caso do empresário morto no Rio: inclui suspeita de brigadeirão envenenado, cadáver em decomposição e 'cigana' como mentora.
- redação
- 30 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
A investigação sugere que o crime foi planejado com antecedência. A namorada do empresário, apontada como principal suspeita pelas autoridades, está atualmente em foragida.

Namorada é suspeita de dopar e matar empresário no Engenho Novo com ajuda de cigana
Há cerca de 10 dias, a polícia da 25ª DP Engenho Novo, no Rio de Janeiro, vem investigando um caso intrigante: a morte de um homem cujo corpo foi encontrado em avançado estado de decomposição no apartamento onde vivia.
As autoridades suspeitam que o crime tenha sido premeditado e a namorada da vítima é considerada a principal suspeita, estando atualmente foragida.
O empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 44 anos, foi encontrado sem vida em seu apartamento no Engenho Novo, Zona Norte do Rio, em 20 de maio. O corpo estava no sofá da sala, ao lado de cartelas de morfina, com dois ventiladores ligados em direção à janela aberta.
As investigações começaram quando vizinhos chamaram a polícia devido ao forte odor. O laudo do Instituto Médico-Legal indicou que Luiz faleceu entre 3 a 6 dias antes de seu corpo ser descoberto, porém a causa da morte não foi determinada.
Luiz foi visto pela última vez em público em 17 de maio na piscina do prédio, acompanhado de sua namorada. Imagens de segurança do elevador mostram os dois subindo para o apartamento, onde ela oferece uma cerveja a ele e os dois se beijam.
Os investigadores suspeitam que Luiz tenha sido assassinado após consumir um brigadeirão envenenado, supostamente o mesmo doce que ele carregava no elevador no último encontro público. A namorada do empresário, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, é apontada como a principal suspeita, pois teria interesse em ficar com os bens da vítima.
Júlia foi intimada para depor dois dias após a descoberta do corpo. Ela alegou ter saído da casa de Luiz na segunda-feira após uma discussão no domingo, porém afirmou que ele estava bem e até preparou o café da manhã para ela.
Além de Júlia, a polícia prendeu Suyany Breschak, que se apresentava como cigana, sob suspeita de ajudar a planejar o crime. De acordo com Suyany, Júlia ligou informando sobre a morte de Luiz e confessou ter colocado comprimidos moídos em um brigadeirão que ele consumiu.
Júlia está foragida, enquanto Suyany foi presa por suspeita de participação no crime e por receber bens da vítima. Um amigo de Suyany também foi detido após ser encontrado com o carro de Luiz.
A investigação revelou que o carro e o celular de Luiz foram vendidos em Cabo Frio, e o comprador apresentou um documento escrito à mão, alegando ser uma transferência de propriedade assinada pela vítima. Esse comprador relatou à polícia que Suyany poderia ter ajudado Júlia a planejar o crime e que ambas ministravam medicamentos à vítima há algum tempo.
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